Dívidas com instituições financeiras – Falta de pagamento de financiamento imobiliário (alienação fiduciária) pode levar o banco a leiloar o imóvel para recuperar o valor.
• Débitos com condomínio ou impostos – Dívidas de condomínio podem resultar em ação de cobrança e penhora do imóvel. Da mesma forma, inadimplência no IPTU pode levar a leilão por iniciativa da prefeitura.
• Execução Judicial e Penhora – Imóveis podem ser leiloados para quitar dívidas reconhecidas judicialmente, incluindo execuções movidas por credores.
• Disputas sucessórias ou falência – Imóveis podem ser leiloados em processos de inventário, caso os herdeiros não cheguem a um acordo, ou na falência de empresas, para pagamento de credores.
Assim, o leilão ocorre sempre que há necessidade de liquidar um imóvel para quitar obrigações financeiras ou resolver disputas legais.

De acordo com a legislação, depois de três parcelas em atraso no financiamento imobiliário, a instituição financeira poderá tomar o imóvel. “O máximo de atraso que pode acontecer representa o não pagamento de três parcelas.

Para impedir que um imóvel vá a leilão com base na lei, é possível identificar irregularidades no processo. No caso de financiamentos, a Lei nº 9.514/97, que regula a alienação fiduciária, exige que o banco cumpra todas as notificações e prazos antes do leilão. Se houver falhas na comunicação ao devedor, como a ausência de notificação via cartório ou falta de notificação do dia hora e local do leilão, venda por preço vil, abaixo de 50% do valor de avaliação ou até mesmo valor de avaliação incorreto, o leilão pode ser contestado judicialmente.

Depende. De acordo com a decisão de cada vendedor, um leilão pode ficar de 3 a 30 dias no ar recebendo lances e visitas. Existe sempre uma data certa para o encerramento, cuja duração varia conforme a quantidade de lotes a ser apregoada.

Normalmente, quando o imóvel não é arrematado em um leilão online ou presencial, ele segue para uma nova oportunidade de negociação. Retornando com um preço de até 50% abaixo do seu valor de mercado e não tendo êxito, o banco pode realizar a venda direta, o que na maioria das vezes, faz com que o mutuário, não receba nenhum valor.

Você pode ir ao banco e perguntar, pedir documentos e saberá. Caso a instituição bancária imponha alguma dificuldade, você pode ir até o Cartório de Registro do seu imóvel e pedir uma certidão do bem.

Um advogado especializado em direito imobiliário pode analisar seu caso, avaliar as melhores estratégias e entrar com medidas judiciais para impedir o leilão.